31 outubro 2007

O Verdadeiro "Che"


O artigo sobre "Che" Guevara, que tanta tinta já fez correr, desmonta o mito de forma implacável. De facto, o que nos é dado a conhecer é um homem que "desprezava profundamente os seus semelhantes". Que o único sucesso que conheceu foi a deposição de Baptista, mas com os efeitos catastróficos para a economia e para o povo de Cuba que todos conhecemos. Aliás, para Guevara as falhas aconteceram porque "os trabalhadores deveriam ter produzido por zelo ideológico, sem outro incentivo". Ironicamente, a sua herança é mantida pelo capitalismo, na venda de t-shirt's e posters com a sua fotografia. Uma leitura obrigatória.

7 comentários:

Pedro Lopes disse...

Rui, ficou o "Hasta la Vitoria. Siempre.".....e a estampa da sua face por tudo quanto é cartaz ou T-shirt.

Che levantou a bandeira contra as ditaduras da américa do sul e central e, depois, contras os impérios, entre os quais os Europeus que ainda existiam em áfrica. Ele esteve em Angola, organizando a subversão contra os portugueses. No Congo contra os Belgas, etc...

Che, construíu um mito. Foi esse protagonismo que levou Fidel a "afastá-lo" de cuba. Foi esse mito que tornou inviável mantê-lo vivo. É, tb, esse mito que o mantém "vivo", agora nas t-shirts.

Se o tempo é normalmente nosso inimigo, noutros casos trás-nos um esclarecimento só possivel com uma visão macro. Parece ser este o caso de Che Guevara.

Rui Rebelo Gamboa disse...

... levantou-se contra ditaduras, para impor a sua própria ditadura.

E também acho que Fidel afastou-o devida ao beco sem saída a que Geuvara levou a economia cubana, quando foi presidente do Banco Naciona e Ministro da Industria em Cuba, depois de '59. Está nesse artigo. E o Rui Ramos é um historiador bastante fiável.

Anónimo disse...

Esperava + do artigo do Rui Ramos sobre o poster boy
JNAS

Anónimo disse...

Esperava + do artigo do Rui Ramos sobre o poster boy
JNAS

Rui Rebelo Gamboa disse...

Talvez tenha se retraído, depois da forma como os bloquistas e afins caíram em cima do assunto.

Anónimo disse...

Camarada, não há nada mais democrático que uma leitura obrigatória.

Rui Rebelo Gamboa disse...

Bem visto, camarada!