10 janeiro 2008

A OTA Afundou, Defínitivamente

Aplaudo a decisão, hoje anunciada pelo Governo, de construir o novo aeroporto Internacional de Lisboa em Alcochete, e não na OTA.

O estudo do LNEC foi decisivo para que fosse esta a escolha do Governo.

Ganhou o país – que fica mais bem servido e poupa dinheiro -, e a sociedade civil, que se manifestou contra a arrogância do Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e que motivou um amplo debate sobre este assunto e abriu cominho a vários estudos e pareceres sobre outras alternativas ainda não estudadas.

Claro que esta decisão de interesse nacional, belisca alguns, sendo que à cabeça aparece Mário Lino, seguido de todos os municípios e particulares que tinham interesses na zona da OTA.

Esta decisão também me agrada na medida em que eu sempre me mostrei favorável à opção Portela + 1, e a decisão de construir o novo aeroporto em Alcochete trás consigo a esperança de, pelo menos por mais uns anos, nós, Açoreanos, continuarmos a poisar em Lisboa.
É que os mais de 250 euros que ficam na companhia aérea, já não deixam muito numerário para a viagem de Táxi até à capital.

2 comentários:

Pedro Lopes disse...

Alcochete também é uma vitória de Cavaco.

Rui Rebelo Gamboa disse...

Não sei como o Mário Lino ainda tem cara para aparecer depois disso tudo. Ainda hoje, penso que no Telejornal da RTP, há uma reportagem que revê os "episódios" dele em relação a isso tudo, o "jamais", "o deserto" e outra ocasião em que disse que seria uma asneira atirar para o lixo todo o dinheiro (na ordem dos milhões de €), trabalho, tempo, etc que foi gasto na opção Ota pelo Estado. É sempre bom voltar atrás com a palavra, quando isso implica tomar uma decisão melhor, como é reconhecidamente este caso, apesar do impacto ambiental, mas neste caso o Ministro já não tem margem de manobra, foi claramente desautorizado pelo 1º. Parece que Sócrates, agora que tem tempo para se ocupar com os assuntos internos, depois de estar "afogado" na Presidência da UE, começa a resover tudo que é importante. Talvez seja coincidência...e daí, talvez não.