A blogosfera açoreana vai de mal a pior. Será porque eu estou fora, ou porque é ano de eleições? É mesmo por ser ano de eleições. Justificações: imaturidade democrática? Talvez. Descrédito da classe política? Um pouco. Falta de individualidades capazes? Não.
Solução: um movimento cívico, criado de raíz e livre de vícios.
9 comentários:
Movimento cívico? Fácil.
Criado de raiz? Fácil
Livre de vícios? Impossivel.
Não acho que a blogosfera açoriana esteja por essas vias, tem surgido novos blogues e assim mais pluralismo. O pior está mesmo nos comentários escondidos no anonimato.
Subscrevo o comentário anterior.
Carissimo Rui,
há quem seja da opinião de que não existe Blogosfera Açoreana, mas antes Bloges feitos/escritos nos Açores. A mim, tanto me faz.
Quanto ao resto, partilho da opinião dos comentadores anteriores.
Não querendo ser demasiadamente positivo (que nem é da minha natureza), acho que um movimento civíco composto por pessoas vice-free, será, também ele, um movimento vice-free... Pelo menos no começo.
Quanto à etiqueta: blogosfera açoreana ou blogues feitos nos Açores, sinceramente parece-me uma discussão estéril. Escrevi blogosfera açoreana, como poderia ter escrito os blogues feitos nos Açores, que ambas estariam erradas. Isto porque esta generalização é extremamente injusta para a vasta maioria dos bloggers açoreanos. Estava, evidentemente, a referir-me às caixas de comentários pejadas de comentários vis anónimos. Comentários vis, que se misturam com cometários aparentemente construtivos, mas que perdem toda e qualquer credibilidade pelo facto de serem anónimos.
caro Rui, qualquer movimento "independente" está, à partida, inquinado. para ser um movimento independente, precisa-se de gente independente (não daqueles independentes que o ps agora diz que vai arranjar). como nos açores todos querem sempre agradar a um dos lados, não há hipótese. depois há a questão inerente a qualquer organização: nso movimentos independentes, há sempre uma tentativa de infiltrar "idependentes" do ps ou do psd, o que acabava, no fim, por levar à debandada das poucas pessoas realmente independentes
Caro Jacobino, novamente sem querer ser demasiado optimista, que não é, de facto, a minha natureza, acho que começa a haver uma geração que estaria disponível para tal movimento. Gente que não é independente de nome apenas. E mais, gente que estando filiada em partidos políticos teria a honestidade de aderir a um movimento dessa natureza, sem qualquer outro interesse que não sejao mais nobre e altruísta possível de servir a coisa pública. Eu sei que actualmente é impossível, mas não é impensável. Aliás, podemos fazer um exercício puramente académico (que me permita o autor da ideia): um movimento que teria de começar por baixo, ganhando a confiança de uma pequena comunidade e vencer uma Junta e fazer algo aparentemente fácil: cumprir aquilo que se promete e trabalhar. O movimento ganharia uma dinâmica própria a partir daí.
Caro Rui, não percebi por que é que a blogosfera vai de mal a pior.
Há blogues óptimos, uns assim-assim e outros péssimos.
Há muita concorrência e a qualidade mede-se pelos posts publicados e pela respectiva participação livre na caixa de comentários.
Diáriamente faço uma viagem na blogosfera e vejo que cada vez está melhor e o nível de participação é cada vez maior.
Caro Calço da Furna, penso que já respondi a esta questão num dos meus anteriores comentários.
Há, no entanto, uma observação sua que nao posso deixar de contestar: a qualidade não pode nunca (passo o pleonasomo) ser medida pela quantidade. Poderia dar imensos exemplos de como quantidade não siginifica qualidade. Também não posso deixar de tecer um breve comentário à "livre participação" nas caixas de comentários. Aquilo que me parece é que em mts casos veêm-se posts com cerca de 100 comentários, mas que se for feito um levantamento dos autores desses comentários, chegaremos à conclusão que não passam de 10 ou 20. E quanto à "liberdade", e isto serve para tudo; não apenas para os blogues, a liberdade traz deveres e obrigações. Em relação aos comentários nos blogues, parece-me que essa liberdade deveria ser acompanhada do dever de identificação. Quantas e quantas vezes já não vimos em blogues anónimos usando o seu direito de se expressarem livremente, lançarem as mais vis calúnias?
Rogo-lhe, porém, que leia (ou releia, se for o caso) os meus anteriores comentários, onde facilmente encontrará a devida explicação sobre o tema em apreço.
Cumprimentos
caro Rui,
é da natureza dos partidos, ainda para mais em sítios onde tudo se sabe, a prática do entrismo: é inevitável que, caso tal associação fosse constituída, as comissões políticas começassem logo a perguntar sobre "quem é que lá está" (acredite que isto acontece sempre), e a envidar esforços no sentido de "colonizar" a dita associação independente.
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