17 outubro 2008

A propósito de sondagens...

...nos EUA, deixo os seguintes dados para a necessária reflexão.

Eleição de 1976 - no final do Verão, as sondagens davam 62% a Carter e 30% a Ford. Carter venceu mesmo, mas com 58.1% dos votos contra 48% de Ford.

1980 - Já em Novembro, as sondagens davam 44% Carter, 41% Reagan. Ganhou Reagan com 50.7%, contra 41%.

1988 - Neste caso ainda em Maio, Dukakis 49%, Bush 39%. Bush venceu com 53.4% contra 45.6%.

1992 - Em Junho, o candidato independente Ross Perot tinha 37% nas sondagens contra 24% de Bush e Clinton. Clinton venceu com 43%, Bush teve 37.4% e Perot 18.9%.

2000 - Setembro, Gore 49% GW Bush 39%. Bush ganhou com 47.9% contra 48.4% de Gore .

4 comentários:

Anónimo disse...

Sinceramente, alguém ainda está à espera que ganha o Obama? Que ilusão. Apesar da facção Republicana poder ter perdido algum eleitorado com as "asneiradas" de Palin, ainda existe uma grande maioria de indecisos. Para além disso, dentro do próprio partido democrata existem alguns radicais de contra-campanha, pelo facto de Obama ser negro. O apoio de Obama parte tão somente das minorias, e na hora da verdade, os maiores estados, compostos por conservadores incultos, irão decidir estas eleições. Pelo que se viu em anos anteriores, dando mais uma vitória ao partido Republicano, para muita insatisfação da minha parte.

Rui Rebelo Gamboa disse...

É mais ou menos isso, sim. É claro que para nós, europeus, o melhor seria a vitória Obama, isso é evidente. Mas para o americano que faz questão de ter um bandeira no front lawn é certo que na hora da decisão irão optar pela continuidade. Por outro lado, grande parte do apoio a Obama vem, como lhes chama o Bill O'Reilly da Fox News, dos slackers, ou seja malta que na sua maioria não vai votar.

Porém, não estou tão certo que McCain ganhe. O que estou certo é que será mais uma eleição muito renhida, tal como as anteriores foram.

Paulo Pereira disse...

Oxalá que me engane, mas Obama lembra-me Al Gore.
Penso que a América profunda é mais com Mc Caine.
E, já agora, a nível de propostas concretas o que diz Obama?
Em política externa haverá assim tanta diferença?

Anónimo disse...

Sim Rui, concordo contigo. Desculpa não ter assinado o primeiro post. Assino agora este. Um abraço.
Ricardo Avelar.