Obama venceu, claro. Depois de oito anos de uma Presidência republicana inenarrável, com erros caricatos, perigosos e estúpidos, ao candidato democrata era exigido, acima de tudo, um discurso de mudança.
Mestre do ilusionismo retórico, Obama conseguiu agregar atrás de si eleitores dos mais diversos grupos que constituem a manta americana. Há que lhe dar todo o crédito, teve a capacidade de, em campanha, invocar as mais elementares qualidades humanistas que estão arredadas do léxico político americano (e não só) há muito tempo. Ele percebeu que o povo está farto da politiquice, do ataque baixo, das divisões com base na cor partidária. Por isso foi justamente eleito.
O mais difícil vem agora, não só para Obama e para os EUA, mas para quem, por todo o mundo, o apoiou. É que não basta, a estes, agora, esperar pelas inovações do Presidente eleito norte-americano. Não, quem o apoiou, tem também que fazer a diferença agora. Há que ter a capacidade de ignorar as cores políticas e ir buscar e premiar o mérito de quem tem opiniões diferentes, sem segundas intenções, na certeza que esses podem acrescentar algo àquilo que é o objectivo final de todos os que estão na vida pública: melhorar o bem comum.
Em 1942, o embaixador inglês em Lisboa escreve o seguinte: “os políticos portugueses, cuja preocupação absorvente é o ódio aos seus rivais (cada facção persegue baixamente a outra sempre que pode), têm o hábito inveterado de fortalecerem a sua posição ligando-se à Direita ou à Esquerda em outros países”. Espera-se, então, que desta vez seja para o bem.
Mestre do ilusionismo retórico, Obama conseguiu agregar atrás de si eleitores dos mais diversos grupos que constituem a manta americana. Há que lhe dar todo o crédito, teve a capacidade de, em campanha, invocar as mais elementares qualidades humanistas que estão arredadas do léxico político americano (e não só) há muito tempo. Ele percebeu que o povo está farto da politiquice, do ataque baixo, das divisões com base na cor partidária. Por isso foi justamente eleito.
O mais difícil vem agora, não só para Obama e para os EUA, mas para quem, por todo o mundo, o apoiou. É que não basta, a estes, agora, esperar pelas inovações do Presidente eleito norte-americano. Não, quem o apoiou, tem também que fazer a diferença agora. Há que ter a capacidade de ignorar as cores políticas e ir buscar e premiar o mérito de quem tem opiniões diferentes, sem segundas intenções, na certeza que esses podem acrescentar algo àquilo que é o objectivo final de todos os que estão na vida pública: melhorar o bem comum.
Em 1942, o embaixador inglês em Lisboa escreve o seguinte: “os políticos portugueses, cuja preocupação absorvente é o ódio aos seus rivais (cada facção persegue baixamente a outra sempre que pode), têm o hábito inveterado de fortalecerem a sua posição ligando-se à Direita ou à Esquerda em outros países”. Espera-se, então, que desta vez seja para o bem.
4 comentários:
'ask not what your country can do for you, but what you can do for your country'...fazia-nos bem um pouco desse idealismo ;)
Dica de leitura...Textos ácidos e sarcásticos, pra quem quer ficar por dentro dos assuntos políticos e dos últimos acontecimentos de forma leve.
www.mosaicodelama.blogspot.com
Boa leitura!
Caro amigo, em tom de provocação:
um dos "efeitos da vitória do Obama" que me haviam garantido, era o da drástica mudança no Mundo a partir de 5 de Novembro. Não é que agora adiaram para 5 de Janeiro?!!?
Começo a ficar desconfiado de que estes adiamentos serão recorrentes..... ;)
Afinal é dia 20 de Janeiro que muda a administração Americana.
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