O enriquecimento por via das guerras é no mínimo eticamente condenável. Todos conhecemos as teorias que falam de uma indústria (sedeada principalmente nos EUA) que produz armamento militar, que tem grande poder em Washington e que faz lobi para que guerras sejam travadas. Há também teorias sobre outras empresas que são especializadas em reconstrução dos cenários pós-guerra e que também precisam de confrontos militares para sobreviverem. Em ambos os casos, parece haver bases para a credibilidade de tais teorias, mas escasseiam factos para a suportar. Em relação à IBM na II Guerra Mundial, porém, parece não haver dúvidas da sua participação nos campos de concentração nazis. Os nazis sempre deram grande atenção à tecnologia, aliás, como se sabe, o desenvolvimento da Nasa fez-se em grande parte com know how nazi. No entanto há uma diferença importante na participação da IBM, pois o seu papel era catalogar cada um dos presos nos campos de concentração, através de um mecanismo punch card. As provas ainda hoje existem, pois cada um dos sobreviventes trás no seu braço o número que a IBM utilizava.
5 comentários:
Queridos Rui e Pedro,
Retomei a actividade na blogosfera e passo por cá para vos desejar um 2009 em grande.
Obrigada pelo carinho.
Beijocas
Obrigado pelo post. Interessante e ao mesmo tempo revoltante (o ter conhecimento das coisas também produz este tipo de efeito)... Não fazia ideia deste capítulo da história da IBM.
Ab.
Sieg heil!
Ein Wolk, ein Furher, ein Reich!
Achtung!
Se houve estupidez humana, essa foi uma.
E, Rui, foi também uma guerra, a "Guerra Fria", que fez com que os EUA conseguissem dar "um grande passo para a humanidade" em 1969 quando colocaram Neil Armonstrong na Lua.
Em relação ao nazismo, também são tristemente conhecidas as experiências que um miserável escroque, médico de profissão, um tal de Mengele, que decidiu fazer experiências com os prisioneiros dos campos de concentração.
É só mais uma das dramáticas páginas da História do sec. XX.
Cara Blueminerva,
agradeço e retribuo os votos de Bom Ano 2009.
Ainda bem que o novo ano a trouxe de novo á escrita blogosférica.
Beijos...e "aquele" arquipélago de abraços. ;)
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