O esperado Prémio Leya 2008 deu finalmente à estampa. Trata-se do livro O Rastro do Jaguar de Murilo Carvalho, jornalista e realizador de documentários que tem trabalhado em revistas e televisões brasileiras.
Em O Rastro do Jaguar, que reconta uma história verídica que teve personagens reais, a acção passa-se no virar do século XIX. Pereira, um antigo jornalista, de origem portuguesa, revisita as suas memórias, viajando por um Brasil que defronta uma guerra sangrenta com o vizinho Paraguai, e onde as populações indígenas, humilhadas e indignadas, tentam regressar sem êxito à floresta virgem, onde o Mal não existe, local de onde aliás nunca deveriam ter saído. Isso não nos faz lembrar alguém?
Uma Páscoa Feliz!
4 comentários:
Vê-se mesmo que não leu o livro.
Eu confirmo que não li o livro. Mas atendendo ao tema - indígenas/ índios -, até sou capaz de o procurar numa livraria perto de mim. ;)
Falar sobre um livro não nos obriga a lê-lo... O prémio que é mencionado no meu post é um prémio importante e vai ser cada vez mais uma referência para as letras da lusofonia nos próximos anos.
Pedro: onde vives, dir-te-ei a livraria mais perto, :)
Este blog é profético, ou então é tido em conta mais do que se pensa.
Vejamos como os senhores Leya corrigiram estes reparos.
1º O vencedor recebe 7%, ou seja, passa a haver direitos de autor.
(Contudo, pode não haver vencedor, ou seja, publica-se um deles, e os 100000 servem para pagar aos ilustres membros do júri, ao anúncio em Frankfurt e ao aluguer do hotel para o Presidente da República fazer um discurso pró-língua, o burro de carga que se lixe).
2º Não há finalistas. (Que novidade, também não houve em 2008, os tais 10 sortudos a quem iam dar 25000 euros ficaram-se por 8 e, desses 8, esfumaram-se que nunca mais soubemos nada deles).
E por aqui me fico, desejando que houvesse tribunais e governos civis que fiscalizassem este género de concursos abençoados pela Presidência da República. O Portugal dos mesmos de sempre no seu melhor.
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