06 dezembro 2009

Presunção de inocência e de competência


Circula na Net um e-mail com o despacho supra, que já recebi as vezes suficientes para me irritar, onde se faz referência à eventual influência da família Penedos e à sua capacidade para arranjar "tachos" para os seus membros, sobretudo agora, quando há elementos da mesma constituídos arguidos, no sentido de garantir o futuro doutros, dando-se a entender que há compadrio, por um lado, e incompetência para o exercício de cargo, por outro.


Tais insinuações, típicas, revelam a mesquinhez de um povo que vive e tem o que merece.


Pela minha parte, abomino os julgamentos sumários, na praça pública, não obstante exigir acções políticas, por causa de práticas privadas, o que não é, de todo, incompatível.


Os arguidos da família Penedos são inocentes, até trânsito em julgado de sentença condenatória, e o elemento nomeado como assessor do primeiro-ministro é obviamente competente para o cargo, até prova em contrário.

Pensava que já não era necessário fazer, publicamente, uma afirmação tão categórica. Pobre país! Irra!

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