Hoje, bebericando o café matinal, deparei-me com o exercício desesperado da professora/deputada no AO, tentando obnubilar os espíritos mais distraídos, imputando a terceiros os pecados mortais do (des)governo regional e nacional. Palavras vãs. O artigo, na realidade, para ser preclaro, queria ser assim:
" O PS é o que sempre foi. Só que dantes era mais dissimulado. Preocupava-se com as mesmas coisas mas não se denunciava a cada passo. O descartável líder não tem respeitado, afinal, o guião que lhe deram. Dá ordem de tiroteio contínuo. Teme a mais pequena sombra. Julga que à Região bastam as Portas do Mar. Tem visão paroquial dos Açores. E muita direcção artística. Os seus indefectíveis propalam um sucesso das políticas governamentais que insiste em não coincidir com a realidade. Afadigam-se a abafar embaraços, escondendo-os do que eles efectivamente são. Agarrados à vara da comiseração que lhes mantenha o poder. A pequena política cresce a olhos vistos, injectada de fait-divers, e abstraída das questões essenciais. O PS não está à altura do futuro. E tem ainda, para mal dos seus males, passado. Todo ele ainda vivo. A andar por aí. Capaz de fomentar a suspensão da democracia ou de impor a lei da rolha. O Presidente da República a condenar publicamente o Ministério dos Negócios Estrangeiros na sua recente visita a Cabo Verde pelo pouco investimento no ensino da Língua. E a ser carinhosamente confortado pelo seu homólogo que num discurso de dez páginas cita cinco vezes Saramago, Venezuelalizando Portugal. O Comissário Europeu invectivou o Plano de Estabilidade e Crescimento português e a flacidez das suas orientações para este ano. Mas aceitou por pensar nos que irão para a frente. Eminentes procuram-se. Esta crise teve um previsto efeito certeza. Reputados economistas acenam com um moço maior que se afirma. 2011 promete novidades. Das boas. É altura de nos prepararmos para o que aí vem. E limpar com detergente as causas da decadência actual para podermos não soçobrar no futuro. A ficção em que o mundo viveu acabará por ruir. Finalmente, de vez. E vamos saber como se solta o pára-quedas. "
11 comentários:
Boa. Li o artigo da deputada Cardoso no Açoreano e agora vendo este ser parodiado, deu-me um gozo enorme porque aqui escreve-se a verdade. Parabéns
Caro José, essa senhora tem um grave problema, ela pensa ser a iluminada nossa senhora do PS, e trata o povo e os seus colegas parlamentares, como se fossem seus alunos. A arrogância de um ser que se acha superior.
Uma professora à moda antiga. daquelas que gostavam de ter nascido no tempo em que lá na freguesia só se respeitava o padre, o juíz e a professora.
O ar antiquado já ela tem, mas a inteligência não é tanta como ela pensa.
Boa paródia, esse seu texto.
Não assino porque tenho medo dos braços do Polvo...não do Paul, mas deste PS que tudo devora.
Meu caro Gonçalves.Transcrever é consigo. Uns que eu cá conheço plagiam. Espertos..De qualquer forma, não concordo com nada.
A dita é mais inteligente do que v.tds juntos...
olha, olha, parece que a cláudinha anda mesmo a fazer escola. Já cá veem os seus pupilos defender a dama de ferro da terceira.
afinal a arrogância é Lei no PS Açores.
Dá-lhes Falâncio, contra a reacção.
Berta Cabrá. Berta Cabrá.
Cagos Du Val, Cagos Du Val
A mulher até erra na pontuação. Coitados dos alunos. Além de boa paródia, demostra que aquele texto no Ao é uma treta adaptável a todas as circunstancias.
Também não assin porque trabalho para o governo regional e tenho medo de ire para a prateleira, como outros que lá estão
Berta Cabrá, Lionel,Berta Cabrá, Cabra Lionel. Vai ser um arraial....
Os autores deste blog são tão fanáticos que têm um link directamente ligado à Berta Cabrá....
simplesmente fantástico este post. delicioso.
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