No passado dia 15 de Janeiro, a eurodeputada do PSD, Maria do Céu Patrão Neves alertava para o facto que o sistema de quotas leiteiras, na UE, iria ser desmantelado definitivamente. Passados alguns dias, a 21 de Janeiro, o Secretário Regional da Agricultura e Florestas, Noé Rodrigues, rotulava as declarações da eurodeputada como de “singular gravidade”, mantendo, simultaneamente, a garantia clara, que tinha vindo a ser dada aos lavradores açorianos, que o sistema era para manter, pelo que poderiam continuar a apostar na aquisição de quota.
Como se sabe, o sistema de quotas, criou um mercado paralelo, em que se começou a comprar e vender quota como se de acções ou títulos se tratassem. Os lavradores açorianos, mediante a garantia dos seus governantes, que se traduzia, inclusivamente, em acordos com a banca para juros mais baixos para a compra de quota, investiram tudo o que tinham e o que não tinham nesse sistema.
A verdade é que o regime de quotas vai mesmo acabar em 2015 e os lavradores açorianos têm nas suas mãos um enorme investimento em quotas que, evidentemente e porque o sistema vai acabar, não vale nada. Por incompetência (ou por outra razão qualquer) dos governantes socialistas, os lavradores açorianos foram levados a acreditar em algo que não era verdade.
Agora, e até 2015, os lavradores têm que reajustar toda a sua actividade, de modo a estarem preparados para competirem no mercado completamente liberalizado, que se verificará a partir daquela altura. E a prioridade será baixar os custos da produção, para que os produtores açorianos possam ser, de alguma forma, competitivos no mercado aberto. Estando altamente endividados, em nome de algo que já não tem qualquer valor, sendo, essencialmente, pequenos produtores dispersos, o futuro não se adivinha nada fácil para aquele que é ainda um dos principais pilares da economia açoriana.
A acção do governo dos Açores nesta área foi um perfeito desastre e continua a ser. Mesmo com o sistema de quotas, caberia ao governo implementar medidas que permitissem aos produtores açorianos ser cada vez mais competitivos, unirem esforços, diversificarem os produtos, apostarem na diferença que a nossa qualidade confere. Mas, como sempre, o governo acomodou-se, fugiu para a frente, dividiu os lavradores para reinar, adiou o problema. Toda a política do governo socialista dos Açores em relação a Bruxelas, está aqui resumida; está ausente do centro de decisão de matérias que lhe dizem directamente respeito, vive com a mão estendida, na ilusão que os apoios são para sempre, e depois quando a realidade bate, não sabe como lidar com os problemas que criou.
Os Açores, apesar dos atentados ambientais que vão alterando e destruindo a nossa natureza, como é exemplo com as linhas de água, na construção das SCUT, têm condições naturais para colocarem no mercado produtos de excelência que, mesmo mais caros, têm clientes. Há saber técnico nos Açores, há vontade dos produtores, falta o essencial: o poder político fazer a sua parte.
Como se sabe, o sistema de quotas, criou um mercado paralelo, em que se começou a comprar e vender quota como se de acções ou títulos se tratassem. Os lavradores açorianos, mediante a garantia dos seus governantes, que se traduzia, inclusivamente, em acordos com a banca para juros mais baixos para a compra de quota, investiram tudo o que tinham e o que não tinham nesse sistema.
A verdade é que o regime de quotas vai mesmo acabar em 2015 e os lavradores açorianos têm nas suas mãos um enorme investimento em quotas que, evidentemente e porque o sistema vai acabar, não vale nada. Por incompetência (ou por outra razão qualquer) dos governantes socialistas, os lavradores açorianos foram levados a acreditar em algo que não era verdade.
Agora, e até 2015, os lavradores têm que reajustar toda a sua actividade, de modo a estarem preparados para competirem no mercado completamente liberalizado, que se verificará a partir daquela altura. E a prioridade será baixar os custos da produção, para que os produtores açorianos possam ser, de alguma forma, competitivos no mercado aberto. Estando altamente endividados, em nome de algo que já não tem qualquer valor, sendo, essencialmente, pequenos produtores dispersos, o futuro não se adivinha nada fácil para aquele que é ainda um dos principais pilares da economia açoriana.
A acção do governo dos Açores nesta área foi um perfeito desastre e continua a ser. Mesmo com o sistema de quotas, caberia ao governo implementar medidas que permitissem aos produtores açorianos ser cada vez mais competitivos, unirem esforços, diversificarem os produtos, apostarem na diferença que a nossa qualidade confere. Mas, como sempre, o governo acomodou-se, fugiu para a frente, dividiu os lavradores para reinar, adiou o problema. Toda a política do governo socialista dos Açores em relação a Bruxelas, está aqui resumida; está ausente do centro de decisão de matérias que lhe dizem directamente respeito, vive com a mão estendida, na ilusão que os apoios são para sempre, e depois quando a realidade bate, não sabe como lidar com os problemas que criou.
Os Açores, apesar dos atentados ambientais que vão alterando e destruindo a nossa natureza, como é exemplo com as linhas de água, na construção das SCUT, têm condições naturais para colocarem no mercado produtos de excelência que, mesmo mais caros, têm clientes. Há saber técnico nos Açores, há vontade dos produtores, falta o essencial: o poder político fazer a sua parte.
4 comentários:
Também o sucialismo do César vai acabar!
Vai acabar a mama!
a maia do ceu está muito beneficiada na fotografia da vaca(aliás linda).
De resto a maia do ceu recorreu hoje a tratamento médico por estar doente da mão direita. Terá sido de uma ordenha mais reforçada, ou foi de corrigir à mão a sua tese plagiada mas apadrinhada pelo marido que na altura estava na reitoria(tempo de outro "selebro" o vasquinho bombeiro).
vão trabalhar vagabundos. quem pode acreditar numa fars(ç)a como a maia do ceu?
conheço pessoas que aquele penteado.
É por esta razão que os lavradores Açorianos já andam a investir numa maquinetas que adulteram (para melhor) a qualidade do leite. Por 15 mil euros conseguem esconder algumas bactérias que desvalorizam o preço por litro.
Noé Rodrigues já devia andar a pastar há muito tempo. Mas para os amigalhaços do César há sempre lugar no Governo.
É preciso que os lavradores saiam á rua como nos anos 90 para virarem esse Governo do avesso.
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