Não fossem todos os outros gastos absurdos dos dinheiros públicos que recentemente têm vindo a ser públicos, e a contratação duma empresa de lobby pelo Governo dos Açores teria sido uma das maiores calinadas dos tempos recentes.
Porém, a verdade é que a contratação da APCO durante o ano que passou custou apenas 200 mil euros (vamos acreditar que foram só 200 mil euros), o que colocado ao lado das festinhas de bar aberto, das garrafas de champanhe ou dos sites milionários, até nem é muito.
André Bradford dizia, no dia da apresentação do contrato, que “através deste contrato e da colaboração da APCO, os Açores garantem uma rede bem estabelecida de contactos de alto nível, a entrada directa em muitos Gabinetes relevantes em Bruxelas. Mas, passado um ano e acabado o contrato, e a APCO não entrou em nenhum gabinete relevante em Bruxelas e até há gabinetes “açorianos” de grande influência na Rue de la Loi. Que diabo, nem sequer se deram ao trabalho de contactar com os eurodeputados açorianos. Apenas se conhece que a APCO teve umas esporádicas colaborações com o Governo regional, no âmbito da promoção dos Açores-Região Europeia 2010 em Bruxelas.
A Universidade dos Açores e todos alunos da área de Estudos Europeus agradecem.
7 comentários:
Loby para meter ao bolso!
Nao é tam bom ir a Bruxelas?
Isto está de acordo com "Nos Açores, fruto de uma gestão cuidadosa e difícil das contas públicas que nos levou a inúmeros anos sem défice das contas públicas regionais" que César Jr diz no seu ardemares...
Portugal também foi assim enquanto houve quem desse dinheiro para ser mal investido.
Segundo um colaborador da DRCT, a área de Estudos Europeus não é prioritária para o Governo regional. Pelos vistos o lobby tb não o é. Nem Bruxelas... Só assim se justifica que paguem uns milhares a uma empresa de lobby em Bruxelas e que formem alunos especializados nessa matéria na universidade da região.
O que sai da Universidade dos Açores são politólogos...e que cérebros, louvado seja Deus....
Pulhitólogos?
Esqueçam lá os politólicos. Os anónimos é que iam partir aquilo tudo. Não havia bróxelas que os parasse!
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