O descalabro do Benfica

Apesar da acção directa dos senhores apitadores nos resultados dos jogos em que intervieram Benfica e Porto nas primeiras jornadas, desestabilizando o primeiro e acalmando o segundo, e que contribuiu decisivamente para que a diferença de pontos estivesse onde estava antes do jogo, apesar do trabalho de casa eficazmente efectuado junto da subserviente comunicação social (já eram campeões à quarta jornada!), houve outros factores, estes internos, e um dos quais ainda ainda hoje repetido, que contribuiram igualmente para ajudar àquele bodo, que, por isso, já começa a ser esbatido, até desaparecer na penumbra do esquecimento.

Hoje, depois do descalabro, mas não por causa dele, posso referir publicamente dois desses factores que já tinha partilhado com alguns consócios:

1 - Não compreendo a política de contratações do Benfica, cuja via errante foi devidamente detectada antes do fim da época de transferências;
2 - Não compreendo as tácticas actuais do Mestre da Táctica, afastando-se do rigor da época passada, e cainda na absoluta previsibilidade, a que se somam variações posicionais de jogadores ou o seu afastamento de jogos que qualquer treinador de bancada facilmente detecta e repudia.

Finalmente, por ter manifestado educadamente algum incómodo, compreendo perfeitamente por que quer o capitão Nuno Gomes abandonar o clube no final desta época.

Sobre o Benfica desta época está tudo dito. Pelo menos, publicamente. E já é demais.