O tribunal de contas apresentou o Parecer sobre a conta da Região Autónoma dos Açores no ano 2009. É um documento arrasador para os Açorianos, um documento que diz preto no branco o que há muito se especulava: a Governação de Carlos César tem vindo a endividar os Açores de modo quase irrecuperável. As gerações futuras de açorianos irão ter que pagar os excessos que se cometeram nos últimos 14 anos e terão muitas dificuldades em desenvolver a região.
O caso mais gritante será o da Saúde, onde, segundo o parecer do tribunal, as contas dos Hospitais foram totalmente saneadas em 2007, mas que passados apenas dois anos encontram-se em falência técnica. Estamos a falar de resultados líquidos que rondam os 200 milhões de euros negativos e de empréstimos que aumentaram 8 vezes em apenas um ano.
Depois há o Sector Publico Empresarial dos Açores, que são as empresas de capitais públicos controladas total ou parcialmente pelo Governo regional. Essas empresas, no seu total, aumentaram a dívida num ano apenas em 20%, chegando no final de 2009 ao valor de 820 milhões de euros. Ou seja, é perfeitamente aceitável pensar que a dívida do sector público empresarial dos Açores tenha aumentando mais cerca de 20% neste ano de 2010, podendo ser cerca de mil milhões neste momento.
Além da dívida da Saúde e do Sector Público Empresarial dos Açores, há que aumentar ainda os valores da dívida directa, bem como as responsabilidades decorrentes das parcerias público-privadas estabelecidas pelo governo regional. Ou seja, é fazer as contas e ver o tamanho da dívida.
E o que tem o PS para mostrar que justifique esta enorme dívida? Tem muito trabalho feito ao longo dos anos, não haja dúvida, principalmente ao nível de infra-estruturas, estradas, imóveis públicos, etc. Mas a ideia que fica é que ao longo destes 14 anos de governação, o Governo de Carlos César não soube evoluir com o tempo. O desenvolvimento de uma sociedade faz-se harmonicamente e por passos. Os Açores estiveram abandonados à sua sorte até 1975, altura em que conquistamos a nossa Autonomia. Depois, os Governos do Dr. Mota Amaral sanearam os principais problemas que impediam o desenvolvimento da Região, dotando-nos do essencial para evoluirmos. Em 1996 entrou para o poder Carlos César que beneficiou dos enormes apoios concedidos pela União Europeia e pelos governos de Guterres e conseguiu dar seguimento ao apetrechamento das nossas ilhas. Agora, em 2010 era altura de estarmos já numa fase em que o poder devia apostar no desenvolvimento económico, apostando em novas áreas, como ensino de excelência, as novas tecnologias, etc., ao mesmo tempo que agora já deveríamos ter capacidade para dar um apoio mais condigno aos nossos idosos, que muitas vezes vivem na total pobreza e aos jovens que ou estão no desemprego ou estão empregados precariamente.
Ora, foi algures no passado recente que o governo de Carlos César não soube romper com o modelo de desenvolvimento que tinha e foi-se deixando afundar num sem-número de relações de dependência com o intuito de se eternizar no poder. E é exactamente por estas razões que o caminho para este modelo socialista não pode ser outro a não ser o do endividamento. Porque para se manter no poder, o Governo socialista precisa de manter e aumentar a máquina governativa, porque precisa de manter muitas famílias sob o jugo do Rendimento Social de Inserção, porque precisa de manter asfixiado o sector privado. Este Governo sente necessidade de ser omnipresente, sob pena de perder o poder. E essa omnipresença tem um preço muito alto, que se paga endividando, porque não temos nos Açores capacidade de criar riqueza, porque, novamente, o governo não permite e não dá condições. Acaba sempre por ser uma pescadinha de rabo na boca, um ciclo vicioso, que tem que ser, necessariamente, quebrado.
O PS argumenta que o valor da dívida não é tão alto como se diz, mas admite, porque as evidências são claras, que os Açores têm uma enorme dívida e que não conseguimos quebrar o ciclo de a aumentar cada vez mais.
Os Açores precisam urgentemente de novos protagonistas. Novas ideias e um novo conceito de desenvolvimento económico que nos tire definitivamente da cepa torta. Se analisarmos bem temos tudo, temos condições naturais, somos pessoas de garra e que nunca desistem, falta-nos uma governação que pense, acima de tudo, em todos os Açorianos e não apenas em 3700 funcionários públicos.
O caso mais gritante será o da Saúde, onde, segundo o parecer do tribunal, as contas dos Hospitais foram totalmente saneadas em 2007, mas que passados apenas dois anos encontram-se em falência técnica. Estamos a falar de resultados líquidos que rondam os 200 milhões de euros negativos e de empréstimos que aumentaram 8 vezes em apenas um ano.
Depois há o Sector Publico Empresarial dos Açores, que são as empresas de capitais públicos controladas total ou parcialmente pelo Governo regional. Essas empresas, no seu total, aumentaram a dívida num ano apenas em 20%, chegando no final de 2009 ao valor de 820 milhões de euros. Ou seja, é perfeitamente aceitável pensar que a dívida do sector público empresarial dos Açores tenha aumentando mais cerca de 20% neste ano de 2010, podendo ser cerca de mil milhões neste momento.
Além da dívida da Saúde e do Sector Público Empresarial dos Açores, há que aumentar ainda os valores da dívida directa, bem como as responsabilidades decorrentes das parcerias público-privadas estabelecidas pelo governo regional. Ou seja, é fazer as contas e ver o tamanho da dívida.
E o que tem o PS para mostrar que justifique esta enorme dívida? Tem muito trabalho feito ao longo dos anos, não haja dúvida, principalmente ao nível de infra-estruturas, estradas, imóveis públicos, etc. Mas a ideia que fica é que ao longo destes 14 anos de governação, o Governo de Carlos César não soube evoluir com o tempo. O desenvolvimento de uma sociedade faz-se harmonicamente e por passos. Os Açores estiveram abandonados à sua sorte até 1975, altura em que conquistamos a nossa Autonomia. Depois, os Governos do Dr. Mota Amaral sanearam os principais problemas que impediam o desenvolvimento da Região, dotando-nos do essencial para evoluirmos. Em 1996 entrou para o poder Carlos César que beneficiou dos enormes apoios concedidos pela União Europeia e pelos governos de Guterres e conseguiu dar seguimento ao apetrechamento das nossas ilhas. Agora, em 2010 era altura de estarmos já numa fase em que o poder devia apostar no desenvolvimento económico, apostando em novas áreas, como ensino de excelência, as novas tecnologias, etc., ao mesmo tempo que agora já deveríamos ter capacidade para dar um apoio mais condigno aos nossos idosos, que muitas vezes vivem na total pobreza e aos jovens que ou estão no desemprego ou estão empregados precariamente.
Ora, foi algures no passado recente que o governo de Carlos César não soube romper com o modelo de desenvolvimento que tinha e foi-se deixando afundar num sem-número de relações de dependência com o intuito de se eternizar no poder. E é exactamente por estas razões que o caminho para este modelo socialista não pode ser outro a não ser o do endividamento. Porque para se manter no poder, o Governo socialista precisa de manter e aumentar a máquina governativa, porque precisa de manter muitas famílias sob o jugo do Rendimento Social de Inserção, porque precisa de manter asfixiado o sector privado. Este Governo sente necessidade de ser omnipresente, sob pena de perder o poder. E essa omnipresença tem um preço muito alto, que se paga endividando, porque não temos nos Açores capacidade de criar riqueza, porque, novamente, o governo não permite e não dá condições. Acaba sempre por ser uma pescadinha de rabo na boca, um ciclo vicioso, que tem que ser, necessariamente, quebrado.
O PS argumenta que o valor da dívida não é tão alto como se diz, mas admite, porque as evidências são claras, que os Açores têm uma enorme dívida e que não conseguimos quebrar o ciclo de a aumentar cada vez mais.
Os Açores precisam urgentemente de novos protagonistas. Novas ideias e um novo conceito de desenvolvimento económico que nos tire definitivamente da cepa torta. Se analisarmos bem temos tudo, temos condições naturais, somos pessoas de garra e que nunca desistem, falta-nos uma governação que pense, acima de tudo, em todos os Açorianos e não apenas em 3700 funcionários públicos.
5 comentários:
Tá tudo dito quando diz que "(...)falta-nos uma governação que pense, acima de tudo, em todos os Açorianos e não apenas em 3700 funcionários públicos." Socialismo de trazer por casa...
e que tal explicarem a promoção de gestor privado de cultura a deputado público de não fazer (rigorosamente) nada!
PAGA CABRÃO!
E que tal explicarem a promoção do estudante filho a deputado
Mandem o palhaço do A. Marinho para o Continente!
Esse gajo não é açoriano!
Ele que vá engraxar os sapatos ao Cavaco!
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