08 dezembro 2010

Ab alio spectes alteri quod feceris

«Com este PS os portugueses aprendem que os interesses do Estado se confundem com os interesses daquela organização de imbecis e cretinos. Dos muitos abusos e desmandos, agora é dentro do próprio PS que desmandam uns aos outros... Quando se criam e alimentam seres vorazes e sem regras, mais cedo ou tarde, as criaturas mordem até as próprias mãos de quem os criou e alimentou!! Carlos César, ex jornalista de mediocre carreira, nascido nos Açores em 1956, é agora presidente da região autónoma dos Açores.»


«Carlos César usa um truque de que Alberto João Jardim costuma abusar: uma crítica, uma frase desfavorável ou, até, uma admoestação de uma autoridade da República - ou mesmo um reparo de qualquer outra entidade... -, dirigida ao presidente do Governo Regional ou à sua governação, transforma-se, num ápice, num ataque "ao povo da Região Autónoma". O líder confunde-se, assim, com o povo, que lhe serve de escudo humano contra as observações do "cubano" (nas palavras de Jardim), do poder central ou do cidadão continental. É uma mentalidade muito mais colonialista, no complexo de inferioridade que demonstra, do que aquela que esta atitude dos líderes regionais pretende denunciar. E é, sobretudo, a aplicação de um ensinamento de Platão na sua A República: o "tirano" (neste caso, o líder) precisa de identificar - ou de "fabricar" - um inimigo, comum ao seu povo, para se manter no poder, ou reforçá-lo.»

E o PS o que diz?
«Vital Moreira considera a decisão "politicamente inaceitável" e rotula-a de "infeliz episódio"; Renato Sampaio sustenta que "devia haver um pouco de pudor"; Vítor Ramalho diz que a posição "não tem justificação"; Ana Paula Vitorino classifica a excepção de "pouco razoável"; Vera Jardim admite que não "simpatiza nada" com estas medidas; Strech Ribeiro sente-se incomodado; e Miranda Calha acrescenta que "não [lhe] parece bem" a decisão do executivo regional socialista.»

10 comentários:

Anónimo disse...

O verdadeiro escândalo desta medida de Carlos César é que ela revela que ele trata dos interesses da rede indispensável à sua manutenção no poder - funcionários públicos – e se está bem nas tintas para o povo dos Açores: para que os funcionários públicos ganhem mais os açoreanos que não são funcionários públicos vão receber menos. Pois se a verba estava afecta à Região Autónoma para algo seria. Ou não? Enfim, já se sabe que os serviços, as acções de promoção, os gabinetes, as direcções disto e daquilo… absorvem a quase totalidade dos recursos do estado dito social. O que Carlos César fez foi assumir sem rodeios que o dinheiro é mesmo para isso: para sustentar a malta. Aquela malta que mal se fala em abrir sectores à iniciativa privada, em acabar com a mistificação do gratuito… faz um ar piedoso, gritam solidariedade e clama pelo estado social. Ou seja o seu tacho.

Por helenafmatos |

Anónimo disse...

Mas a maior virtualidade do desaforo de César é que, seguramente, nunca mais lhe passará pela cabecinha vir um dia a dedicar-se à política nacional no Continente.

A propósito, lembrei-me daquele outro episódio digno de uma república das bananas, em que a mulher de Carlos César torrou mais de 27 mil euros numa viagem de 5 dias ao Canadá, na agradável companhia de dois boys socialistas...

Até quanto teremos de suportar esta cleptocracia socialista?


publicado por Rui Crull Tabosa

Anónimo disse...

Dar aos outros o que é de César
por José Aguiar
Carlos César gere majestaticamente o dinheiro dos contribuintes portugueses. Como se tratasse da sua conta pessoal. Em tempos, a propósito do estatuto político-administrativo da Região que governa, César disse não aceitar “lições de portuguesismo” de nenhum titular de órgãos de soberania. Reconheço, agora, numa altura em que César precisava de uma boa lição, que o actual Presidente da República tinha toda a razão

Anónimo disse...

A austeridade não depende do território
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
A ideia do governo regional dos Açores de neutralizar, mediante um subsídio, o corte de remunerações de uma parte dos funcionários regionais é altamente reprovável, porque gera uma inadmissível desigualdade na repartição dos sacrifícios da austeridade orçamental.
De resto, se o orçamento dos Açores revela tal folga, ao contrário do orçamento da República, é caso para perguntar se não será de cortar nas generosas transferências financeiras do Continente para as regiões autónomas.

Anónimo disse...

Açoreano Eleitoral

Bem ou mal, a Assembleia da República aprovou uma Lei na qual se incluía uma redução de vencimentos na função pública. Lei essa válida para todo o território nacional, no qual se inclui o Arquipélago dos Açores.
Todavia, o pomposo Presidente do não menos pomposo Governo Regional de 250.000 habitantes decidiu não aplicar a Lei no seu território.
Como resposta, o Ministro das Finanças disse que a Lei é da República e tem que ser aplicada na República. Mas como o Ministro das Finanças da República nada conta para o reino de César, César nem se dignou comentar. É que, no reino de César, só vale a Lei que César quiser.
O 1º Ministro também veio dizer que a Lei é geral e tem que ser aplicada. Mas, temeroso de ser contraditado, logo acrescentou estar longe de si pensar fazer cumprir normas republicanas em reinos como os de César.
Interrogado, o Presidente da República referiu que a não aplicação da Lei poderia ser inconstitucional, por violar o princípio da equidade. Opinião cautelosa, até que os órgãos próprios eventualmente se pronunciem. Cavaco, sempre institucional, goste-se ou não.
César, que nada liga a Santos Teixeira e a Sócrates, abespinha-se todo agora e pega da trombeta a berrar que as declarações de Cavaco apenas se justificam por razões eleitorais e de caça ao voto e que, no fim, dividem os portugueses.
Portanto, para César a aplicação da Lei divide e a excepção une.
Nunca vi nada tão fora da Lei. Mas perfeitamente normal nesta república descomandada onde um qualquer César se arvora em dono da lei ou a massacra e tortura até fazer que dela nada reste. Uns tiranetes à moda dos Césares, romanos e de todos os tempos.

posted by Pinho Cardão

Para Memória Futura... disse...

Este blogue está ao serviço da canalha centralista de Lisboa.

Há que pô-lo no index dos colaboracionistas ao serviço de Cavaco, Vital Moreira, Tribunal Constituicional e toda aquela corte de chulos de vomitam ódio aos açorianos.

Anónimo disse...

ó para memória pouco futura: Constituicional está escrito ao abrigo de que acordo hidrográfico? não será constitucional?

ou o josé sócrates dos açores, com tanta cultura, não ensinou-le a escrevinhar?

Um Português disse...

A Memória Futura faz parte da canalha que quer devolver os Açores ao século XV

Anónimo disse...

nao, o memoria futura é mesmo um dos boys do cesar, aquela q o tirano precisa fabricar um inimigo comum para se manter no poder diz tudo. Ou ainda que usa o seu povo como escudo humano. O Cesar acabou de ser promovido tambem é a categoria se saddam hussein, a agora fica carlos ceausesqu, vale tudo, socrates, saddam, cesar.

Com o olho na ronha.... disse...

E a Bertinha vai também dar alguma compensãozinha aos seus assessores e aos gestores da AzorParks?