Recorrentemente vemos e ouvimos queixas, provenientes das mais diversas áreas (pescas, agricultura, comércio, indústria, etc) sobre as políticas comunitárias, que de uma forma ou de outra condicionam essas actividades. Na maior parte das vezes, essas queixas são direcionadas à Comissão Europeia, que tem poder executivo na União.
Essas críticas e queixas dos açorianos têm, na maior parte das vezes, razão de ser, porque a Comissão gere a Europa como um todo, aplicando as políticas de forma geral, sendo depois, caso seja necessário, reajustadas às diferentes realidades de cada país, ou região. Ora, a Região Autónoma dos Açores tem, inegavelmente, condições específicas, que decorrem em grande parte do facto de sermos 9 ilhas que estão localizadas no meio do Atlântico. Portanto, é apenas normal que a Comissão tenha em atenção essas especificidades quando executa as políticas comunitárias. Cabe, no entanto, à própria Região fazer com que a Comissão saiba quais são os seus problemas e anseios nas diversas áreas, antes das políticas serem executadas.
Indispensável será saber como chegar lá. Há, certamente, formas e meios...
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