15 novembro 2010

A dívida que os socialistas deixam aos Açorianos


Aos poucos começam a surgir algumas contas das dívidas das empresas públicas do Governo Regional dos Açores.

Comecemos pela Associação de Portos dos Açores. A partir de 2008, com as Portas do Mar, constata-se que os resultados baixam drasticamente, em 2007 a Portos dos Açores tinha um resultado líquido final de 811.000€, em 2008 já era -2,644.000€ e em 2009 -3,288.000€.

Quanto à Saudaçor, o exercício de 2009 demonstra dívidas a instituições de crédito a longo prazo no valor de 160,000.000€ (cento e sessenta milhões), dívidas a instituições de crédito a curto ou médio prazo no valor de 33,000.000€, dívidas a fornecedores no valor de 244.970€ e a outros credores no valor de 83,046.000€. Cerca de 275 milhões de euros em dívidas, mais coisa, menos coisa.

Nas contas do Hospital de Ponta Delgada também se encontram dívidas avultadas. A longo prazo à banca 4,000.000€; a curto prazo a fornecedores 9,920.721€; “outros empréstimos obtidos” 1,278.000€; “outros credores” 95,447.909@. Um total de dívida de cerca de 110 milhões.

Esta é apenas a ponta do icebergue.

13 comentários:

Anónimo disse...

50 cêntimos por uma dúzia de castanhas cortesia das falidas portas do mar e o povo canta e ri

Anónimo disse...

entao nao ha-de cantar i rir. A vinhaça era ao mesmo preço.

Cabeça de Touro disse...

O PPD nunca mais vai ascender ao poder nos Açores, pois quando o Mota Amaral saiu a Região estava na bancarrota.

Mas muitos ppd's estavam ricos!

Quando vejo as setas do PPD é sempre de bico pr'a baixo!

Anónimo disse...

"Ao contrário da opacidade financeira do actual Governo Regional, Berta Cabral, quando foi responsável pelas finanças Açorianas, a primeira medida que tomou foi de transparência ao publicitar as contas da Autonomia. Fê-lo em sede própria e na primeira vez que se dirigiu à Assembleia Regional. Voltou a fazê-lo quando cessou o mandato e passou a Deputada Regional. Assim, em 1995, e enquanto Secretária Regional das Finanças, Berta Cabral prestou contas ao Parlamento Regional, designadamente, dando nota de que a Dívida Directa da Região rondava os 101 milhões de contos - (cerca de 504 milhões de €uros). Posteriormente, em 1996, e enquanto Deputada Regional, Berta Cabral voltou a fazer o balanço da sua gestão e do PSD quantificando o valor da Dívida Directa da Região na ordem de 113 milhões de contos - (cerca de 567 milhões de €uros). Afinal o saldo de Berta Cabral, nas contas da Região, foi apenas de aproximadamente 12 milhões de contos, ou seja, cerca de 63 milhões de €uros. Importa ainda não esquecer que se tratava de Dívida Pública Integral objectivamente espelhada no Orçamento da Região pois, à data, não tínhamos ainda mergulhado na miragem do oásis do superávit da desorçamentação que actualmente vigora na Região.
Depois deste rol de contas veio o "camarada" Guterres e a "Autonomia cooperativa" que fez o "reset" das contas regionais. Tudo isto num esforço inglório pois, apesar dessa liquidação benemérita do passivo Açoriano, o Governo do "camarada" César, partindo do "zero", conseguiu a proeza de uma dívida pública que hoje já ronda os mil milhões de €uros! Esta é a verdade dos factos que não se mascara com a mentira de ocasião agora repetida a pretexto de uma auditoria a uma empresa municipal de Ponta Delgada que foi arquivada com meras recomendações administrativas. Com dolosa má fé essa realidade também é manipulada até porque convém para encapotar outras contas. As mesmas, por exemplo, que o Tribunal de Contas quantificou em auditoria de 2008 à Região e que dava nota da tendência de aproximação de 1000 milhões de dívida regional representando mais de 20 % do PIB regional. No mesmo documento ficou emoldurado um saldo negativo da conta da região de cerca de 43 milhões de €uros, tendo em conta os encargos assumidos e não pagos, e a mácula de 33 milhões de €uros de subsídios, por coincidência atribuídos em ano de eleições, sem qualquer enquadramento legal."

Do Jnas no :Ilhas

Anónimo disse...

"Ao contrário da opacidade financeira do actual Governo Regional, Berta Cabral, quando foi responsável pelas finanças Açorianas, a primeira medida que tomou foi de transparência ao publicitar as contas da Autonomia. Fê-lo em sede própria e na primeira vez que se dirigiu à Assembleia Regional. Voltou a fazê-lo quando cessou o mandato e passou a Deputada Regional. Assim, em 1995, e enquanto Secretária Regional das Finanças, Berta Cabral prestou contas ao Parlamento Regional, designadamente, dando nota de que a Dívida Directa da Região rondava os 101 milhões de contos - (cerca de 504 milhões de €uros). Posteriormente, em 1996, e enquanto Deputada Regional, Berta Cabral voltou a fazer o balanço da sua gestão e do PSD quantificando o valor da Dívida Directa da Região na ordem de 113 milhões de contos - (cerca de 567 milhões de €uros). Afinal o saldo de Berta Cabral, nas contas da Região, foi apenas de aproximadamente 12 milhões de contos, ou seja, cerca de 63 milhões de €uros. Importa ainda não esquecer que se tratava de Dívida Pública Integral objectivamente espelhada no Orçamento da Região pois, à data, não tínhamos ainda mergulhado na miragem do oásis do superávit da desorçamentação que actualmente vigora na Região.
Depois deste rol de contas veio o "camarada" Guterres e a "Autonomia cooperativa" que fez o "reset" das contas regionais. Tudo isto num esforço inglório pois, apesar dessa liquidação benemérita do passivo Açoriano, o Governo do "camarada" César, partindo do "zero", conseguiu a proeza de uma dívida pública que hoje já ronda os mil milhões de €uros! Esta é a verdade dos factos que não se mascara com a mentira de ocasião agora repetida a pretexto de uma auditoria a uma empresa municipal de Ponta Delgada que foi arquivada com meras recomendações administrativas. Com dolosa má fé essa realidade também é manipulada até porque convém para encapotar outras contas. As mesmas, por exemplo, que o Tribunal de Contas quantificou em auditoria de 2008 à Região e que dava nota da tendência de aproximação de 1000 milhões de dívida regional representando mais de 20 % do PIB regional. No mesmo documento ficou emoldurado um saldo negativo da conta da região de cerca de 43 milhões de €uros, tendo em conta os encargos assumidos e não pagos, e a mácula de 33 milhões de €uros de subsídios, por coincidência atribuídos em ano de eleições, sem qualquer enquadramento legal."

Do Jnas no :Ilhas

Anónimo disse...

Mai nada. O que importa é qu'a castanhas a 50 centimos pagas por todos nós nas portinhas do mar. As contas prestam-se ao povo, esse paladino do saber, e incluem já os gastos das castanhas e da vinhaça, sem esquecer a embaixada do patriarca ao Canadá.

Anónimo disse...

nos gabinetes de Berta Cabral diz-se à boca grande que quem não está de acordo com a sua governação está contra ela.

beim beim, senhores assessores, expliquem lá isso?

se não gostas de mim, estás contra!

se é que querem ir para a governança, aprendam a ser homenzinhos e depois políticos, mas prevejo que ficareis eternamente a chorar o poder que os sochialistas detém nesta região tão longe de acá do cuntinente!

recebi um fonecall de um amigo socialista, é verdadeiramente confrngedor o estado do PSD-Açores, nem quis acreditar

Anónimo disse...

Enquanto a Berta estiver à frente do PSD, a oposição será o seu lugar.

Quem é querir aturar a esganiçada como Presidente dos Açores?

Ainda teríamos que mudar a lei do ruído...

Anónimo disse...

O que é que estes comentários acerca da Tia Berta têm a ver com o post sobre a dívida da região? Mau perder dos socialistas pela certa. E as contrapartidas que deveriam vir e não vêm? E a SATA? E a Sinaga? Quem vai pagar os açucares que vierem dos 400 euros/alqueire? E o casino que antes de o ser já está falido? Transparência é o que é preciso. E para quem tem telhados de vidro (mesmo que seja com as cores regionais)...

Anónimo disse...

Não só o que o GRA deve mas também o que deveria receber e não recebe.
O pentiadinho da Terceira devia publicar a lista para os contribuintes açorianos saberem. Ou será que tem medo?

eagle01 disse...

Este assunto não me diz respeito, pois sou português do "contenente" e tenho de pagar de qualquer forma. Contudo reparo que em França saíram os socialistas, ficou o buraco para o centro direita tapar. Em Portugal e Espanha quem está no governo? O PS e o buraco das contas públicas aumenta todos os dias. A única excepção que vejo é a Grécia. No geral os governos socialistas e suas ideias da treta sobre solidariedade social e outras "mordomias" para os preguiçosos da sociedade, acabam por desequilibrar as contas pois ninguém produz "a mais" para dividir com quem não produz. Nada tenho contra politicas sociais, tenho sim com o esbanjamento e a cultura de incentivo à preguiça e mão estendida, típica dos socialistas que regra geral, não sabem o que andam a fazer pois nunca lhes custou a ganhar.

Miss Gago disse...

Não percebo estes anónimatos, é proque se são anonimatos é porque são ninguém, e botam fala dura sobre tudo e sobre todes.

Deviim era questionar a honestidade, a integridade, a idoneidade, a lealdade, a qualidade do assessor da cultura do município de ponta delegada: José Andrade...

Juca disse...

O José Andrade é um troglodita.