29 abril 2010
O manso-tanso gosta de croniqueiros
20 outubro 2009
Da Justiça e da Frontalidade
Vai daí, o Primeiro-por-pouco-tempo-Ministro, na sua linha de lidar mal com a livre expressão, instaurou um processo ao colonista. Ora, fica-se a saber hoje que Sócrates perdeu e que o processo foi arquivado, uma vez que o artigo em causa traduzia “uma manifestação legítima de opinião”. Caso fechado. Conclusão: a verdadeira face de Sócrates, apesar de muita maquilhagem e golpes de rins, continua bem visível.
Há, no entanto, um paralelismo a ser feito entre esta situação e aquilo que se assiste actualmente nos jornais açorianos. É que, João Miguel Tavares chamou as coisas pelo nome, disse o que achava, sem meios-termos, sem se refugiar em artigos de opinião, disfarçados de literatura de trazer por casa. E isto revela o tipo de pessoas com que lidamos. São pessoas incapazes de expressar uma opinião abertamente, são pessoas que falam em código para uma pequeníssima minoria, são pessoas que agem sempre na base da dissimulação, são pessoas que se escondem em esquinas a conspirar, são pessoas perigosas e são o tipo de pessoas que dão má reputação à política, que afastam os eleitores da política, porque falam entre si, não dizem absolutamente nada à população. No fundo, é uma espécie que se alimenta de veneno e que, por via disso, vai ficando cada vez mais doente até ao dia em sucumbe. É triste e é uma pena!
17 outubro 2009
BB e as "Putas"
09 julho 2009
O "X" Marca a Qualidade (ou não)
Ora bem, deverá ser por estas razões que vamos encontrando pérolas dignas de registo no espaço de opinião diário do AO. Pois então, na passada terça-feira, o twiter Repórter X fazia uma comparação verdadeiramente descabida entre a Câmara Municipal de Ponta Delgada e o Governo Regional (através da Direcção Regional de Cultura) sobre os montantes dos apoios atribuídos a agentes culturais. Será (quase) escusado dizer que a capacidade financeira dessas duas entidades não é comparável. Depois, a crónica parte para o obrigatório juízo de valor. Assim, sentencia o Repórter X que os eventos culturais promovidos pela CMPD são nivelados por baixo e populistas e não têm um factor qualitativo e inovador, aludindo certamente àqueles do Teatro Micaelense.
Então o que é qualidade e inovação? E o que é populista e nivelado por baixo? Como se consegue catalogar cultura desta forma? Será que qualquer evento que esteja apinhado de gente é populista e não presta? Haverá um número máximo de espectadores para um evento ser considerado inovador e com qualidade? Não haverá aí influência partidária no meio desse catalogar em série por parte do X?
17 junho 2009
Paulo Mendes e a (não) Defesa do Voto Obrigatório
Um cronista que assina como Paulo Mendes defende o voto obrigatório no AO. Parece-me muito bem que o faça e parece-me muito bem que não ache “lunática” a ideia levantada pela “ave rara” César. *
No entanto, a forma como Mendes argumenta em favor da sua causa é que me parece pouco consistente. Cá estão, então, os seus argumentos:
- “outros países têm voto obrigatório”. Ora, se nalguns funciona, noutros nem por isso e todos (principalmente aqueles onde não é um desastre) têm realidades sociais muito diferentes da nossa.
- “Pervenche Bérez, Presidente da Comissão Económica e Monetária defendeu a necessidade de se abrir a discussão sobre o voto obrigatório”. Muito bem, eu também quero debater o assunto. E?
- No fim, Mendes afirma que é “ilusão pensar que o voto obrigatório pode tornar o indivíduo politicamente activo e participativo (…) mas pode contrariar os actuais níveis de abstenção”.
Ou seja, seguindo este argumento de Mendes, o importante seria mascarar os números da abstenção. No fundo, fazer de conta que está tudo bem, pois segundo esta tese, teríamos elevados níveis de participação, mas que, de todo, corresponderiam à realidade. Onde é que já vimos isso?
No entanto, verdade seja dita, o grosso do artigo baseia-se exactamente no reconhecimento que o voto obrigatório não serve de nada, apresentando o autor outras vias para melhorar os níveis de participação. Por isso, à primeira vista, não se compreende a clara e – aparentemente – propositada contradição. Deveremos ler a explicação nas entrelinhas? Talvez. Não sei.
*Entre aspas termos usados pelo próprio Mendes.
30 abril 2009
Beleza Política

4º lugar: Toireasa Ferris, 29 anos, Irlanda

3º lugar: a nossa conhecida Mara Carfagna, 33 anos, Itália

2º lugar:Luciana Léon, 30 anos, Perú

1º lugar: Yuri Fujikawa, 28 anos, Japão

29 abril 2009
WikiErro
08 abril 2009
Rigor
07 setembro 2008
Sunday Papers
03 julho 2008
Pseudo-intelectualismo em tempo de crise de meia idade
